Política

A debandada não fica explicitamente como compra de votos?

Por em 10 de setembro de 2016 às 15:46:04

O texto a seguir não é de defesa a qualquer candidato, mas, de alerta. Não para os próprios candidatos, todavia, para os eleitores e, principalmente, para a Justiça Eleitoral.

O que vem se comentando nos últimos dias é que os partidos PMN e PRB liberaram seus candidatos a vereadores, que estavam apoiando o candidato Francisco José Júnior, que disputa a reeleição de prefeito em Mossoró.

E, conforme vem sendo divulgado na mídia, o motivo para a debandada é que o candidato Francisco José, não cumpriu com as parcelas da estrutura que havia prometido aos partidos coligados.

Veja bem: não cumpriu com as parcelas. Não estaria explícito a compra de votos?

Por outro lado, como ele não cumpriu tais parcelas, havendo a debandada para outros candidatos, os que deixaram Francisco na mão estão indo para outro candidato sem receber nada?

Com isso, não estaria explícito a compra de votos?

Não deveria ocorrer o impedimento destes serem candidatos a vereador, já que deve constar na Ata da convenção dos partidos, como uma das exigência por sinal, nominar qual candidato da majoritária vai apoiar?

Além disso, se estão deixando de apoiar um candidato e indo apoiar outro, esse apoio não sai de um para outro de forma gratuita. Logo, fica claro a compra de votos (apoios).

Além de ser um alerta à Justiça Eleitoral, a mesma coisa serve para o eleitor. Para que este observe quem está “pulando”, pois, já começa a vender sua posição política, e também demonstra sua infidelidade partidária, ideologia política do partido e, ainda, desrespeita a confiança que o eleitor estaria depositando nele.

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