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Brinquedos fabricados em casa podem ajudar o desenvolvimento de crianças com microcefalia

Por em 5 de setembro de 2019 às 11:30:02

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Profissionais de saúde da atenção básica e mães de crianças com suspeita ou confirmação de Síndrome Congênita pelo Vírus Zika e outras síndromes causadas por STORCH estão aprendendo formas simples e eficazes de melhorar o desenvolvimento das crianças. O nome já sugere o objetivo da ação: “Oficina Caixa e Bacia”.

O objetivo é ensinar profissionais e familiares a construir brinquedos e objetos que possam estimular a coordenação motora, sensorial e a linguagem das crianças. Vale usar caixa de papelão, bacias, tecidos, cordões, enfim, materiais simples e acessíveis muitas vezes encontrados em casa. Tudo deve ser feito de acordo com as necessidades e gostos de cada criança.

No Rio Grande do Norte a primeira “Oficina Caixa e Bacia” foi realizada em 2018, e para 2019 estão programadas em Mossoró, dia 10 de setembro, e Parnamirim, dia 11. Os municípios foram selecionados por terem número considerável de casos registrados de microcefalia.

“É uma soma de esforços para integrar as ações nos territórios, envolvendo o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral da Saúde da Criança e Aleitamento Materno/SAS, em parceria com Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis, Fiocruz, Movimento Zika e Secretarias de Saúde”, explica a responsável técnica pela Saúde da Criança e do Adolescente da Sesap, Célia Melo.

A Oficina Caixa e Bacia tem duração de seis horas e capacita familiares e profissionais da atenção básica e educação para o desenvolvimento de Estimulação Precoce. A ação é realizada em uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Estado do RN, por meio da Área Técnica de Saúde da Criança da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

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