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Ex-ministro do TSE pede que eleitores tenham mais atenção aos candidatos

Por em 6 de junho de 2016 às 10:31:24

I Conclave Jurídico Eleitoral (1)

O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Joelson Dias, esteve em Natal neste final de semana para uma palestra sobre as mudanças na legislação eleitoral. Ele participou do I Conclave Jurídico Eleitoral, que aconteceu na Assembleia Legislativa.

Entre os temas polêmicos, ele questionou os supostos avanços da reforma eleitoral com o encurtamento do tempo de campanha e as restrições na propaganda e na participação dos debates.

"Se a gente cria uma série de restrições, se o tempo de campanha encurta e se nem todos podem participar dos debates, como é que a gente vai conhecer melhor os candidatos? Reduzir pra 45 dias diante desse cenário, será que não beneficia quem já está ali? Fica apenas a reflexão. Aos eleitores, tenham mais atenção aos candidatos", pediu.

O ministro também falou sobre doações de campanha. Na visão dele, ainda há brechas para a corrupção com a proibição de doação de empresas, haja visto que elas possuem diretores, acionistas e executivos que podem doar de forma privada. "O que é necessário é combater a corrupção", afirmou.

O I Conclave Jurídico Eleitoral foi organizado pela Fundação Ecológica Nacional e contou com a presença de juristas e políticos de mais de 30 municípios do Rio Grande do Norte. O evento foi mediado pelo advogado Luiz Gomes e teve a participação dos advogados Thiago Cortez e Felipe Cortez. Também participaram do evento os juízes eleitorais Wlademir Capistrano e Nilo Ferreira.


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Ex-ministro do TSE ministrará palestra em Natal nesta sexta (3)

Por em 31 de maio de 2016 às 11:04:17

Joelson Dias - Foto Nelson Junior-TSE (2)

O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Joelson Dias, estará em Natal no mês de junho para ministrar a palestra Conclave Jurídico-Eleitoral: Eleições 2016. O evento será realizado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nesta sexta-feira (3) com entrada gratuita.

Joelson Dias, que foi ministro durante as eleições presidenciais de 2010, ministrará uma palestra sobre as mudanças na legislação eleitoral e também debaterá o tema com pré-candidatos, advogados e outros interessados sobre o tema eleitoral.

O Conclave Jurídico Eleitoral será organizado pela Fundação Ecológica Nacional (FEN) e ainda terá como integrantes da mesa de discussões os advogados Thiago Cortez e Felipe Cortez. O debate será mediado pelo advogado Luiz Gomes.

SAIBA MAIS

Advogado radicado em Brasília, ele é formado em Direito pela UniCEUB e possui mestrado em Universidade Harvard. Joelson foi membro da Comissão Nacional de Relações Internacionais do Conselho Federal da OAB. Em 2009 foi escolhido pelo presidente da República para ocupar o cargo de ministro substituto do TSE na vaga reservada aos advogados.


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ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Por em 27 de maio de 2016 às 15:20:54

Estimados(as), Simultaneamente à minha pública expressão de repulsa pelo hediondo ato de barbárie praticado contra uma adolescente do Rio de Janeiro, violada por mais de trinta bandidos, eu gostaria de convocar a todos(as) a igualmente combater um outro tipo de violência, que atinge os mais frágeis, conhecido como “Estupro de Vulnerável”, no que lhes peço o indispensável auxílio.

Solicito-lhes, assim, que transmitam as informações adiante, pelos mais diversos meios (blogs, rádios, escolas, igrejas etc.), aos lugares mais distantes de nossa comarca, de nosso Estado e do Brasil, pela relevância, gravidade e necessidade de se resguardar as nossas crianças e adolescentes, em pleno desenvolvimento, das consequências, as mais diversas, do início demasiado prematuro de uma vida sexualmente ativa. No segundo semestre de 2015, o Superior Tribunal de Justiça – STJ, que decide sobre a correta interpretação das leis, resumiu o seu entendimento reiterado quanto ao art. 217-A, do Código Penal.

Para o STJ, a prática de sexo ou atos semelhantes (chamados "libidinosos" – p. ex., sexo oral ou anal, “pegar nas partes íntimas” etc.) com pessoas (meninas ou meninos) de idade inferior a 14 anos, independentemente de qualquer circunstância (não importa se a vítima quis ou permitiu, nem se já havia tido alguma experiência sexual anterior, ou mesmo se existia um relacionamento amoroso entre a pessoa que praticou o ato e a outra com idade inferior a 14 anos), configura o crime de “Estupro de Vulnerável”, cuja pena vai de 08 a 15 anos de prisão, desde que não acarrete lesão corporal de natureza grave (pois seria de 10 a 20 anos) ou morte (pois a pena seria fixada entre 12 e 30 anos).

Aumenta-se a pena se a conduta é cometida por duas ou mais pessoas; se praticada por ascendente (pai/mãe, avô/avó), padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tem autoridade sobre ela; se da relação sexual resultar gravidez; se a vítima contrair doença sexualmente transmissível; e se a ofendida for criança (tiver menos de 12 anos).

Além disso, é importante dizer que, se for comprovado que o pai ou a mãe testemunhou o crime ou tomou conhecimento dele logo depois e nada fez para que parassem as relações sexuais, responderá criminalmente como se ele(a) próprio(a) tivesse praticado o sexo ou o ato libidinoso com o(a) filho(a), de acordo com o art. 13, §2º., “a”, do Código Penal (pois tem o dever de protegê-lo/a desta situação), além de perder qualquer poder sobre ele(a), chamado “poder familiar”.

Essas são apenas algumas das implicações jurídicas mais diretamente ligadas à situação, para informar, esclarecer e prevenir. Casos haverá em que o crime já terá ocorrido. Então, precisaremos noticiá-lo ao disque 100 (por telefone ou e-mail), ao Conselho Tutelar e/ou à Polícia Civil.

Sabemos, no entanto, que esses pequeninos tão novos terão muitas outras implicações (no corpo, na mente, nos relacionamentos sociais, nos direitos e oportunidades presentes e futuros etc.).

Cada um pode ajudar a sublinhar, orientar e ajudar esses seres humanos em crescimento, na medida de seu conhecimento e em exercício de sua cidadania. A nossa Lei Maior diz que é nossa obrigação agir assim, até porque as crianças e adolescentes de hoje serão os nossos líderes amanhã.

De acordo com a Constituição, é “dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão” (art. 227).

UBUNTU para as nossas vidas!

Com as minhas sinceras saudações, Paulo Pimentel 2º. Promotor de Justiça de João Câmara/RN