Enquanto as obras de reforma e ampliação da agroindústria de polpa de fruta avançam, os moradores do Assentamento Sombreiro, em Upanema, comemoram a perspectiva de viver dias melhores. Com a tão sonhada certificação da polpa quando a fábrica estiver pronta, poderão acessar novos mercados e ampliar em 70% a produção já no primeiro ano de implantação do projeto.

As obras estão com 70% de execução e devem ficar prontas em no máximo dois meses. Criado desde 2008, o grupo que inicialmente era composto somente de mulheres começou fazendo doces de mamão e de leite. Dois anos depois receberam, através de doação, um kit de polpa para começar a produção.

A partir de então começaram a produção de polpa nas casas das próprias mulheres, com matéria-prima do quintal produtivo de cada uma. Elas eram responsáveis também pela comercialização das polpas, que eram feitas nas comunidades próximas e na Rede Xique-Xique.

No entanto, embora a produção estivesse de vento em popa, não havia um espaço adequado nem certificação dos produtos por órgão fiscalizador, dificultando a venda para fora da comunidade. O projeto do Governo do Estado chegou para realizar um sonho antigo dos moradores de Sombreiro.

O Governo está investindo R$ 427.607,00 na reforma, ampliação e adequação da unidade de polpa de fruta, aquisição de máquinas e equipamentos, de rótulos e embalagens e em uma cisterna de 52 mil litros para armazenamento de água.

Os investimentos são realizados via Projeto Governo Cidadão e Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape), com recursos do acordo de empréstimo com o Banco Mundial. Os 15 beneficiários também serão capacitados sobre gestão e administração do negócio e beneficiamento da polpa de fruta. O produto promete ganhar muitos clientes com o diferencial de ser 100% natural, sem adição de água ou outros produtos químicos.

O deputado Souza (PSB), que havia solicitado, no mês de abril, a liberação das aulas teóricas das autoescolas de forma remota, agradeceu ao governo do estado e à Direção do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN) pelo atendimento da demanda.

Ele também havia solicitado a liberação das vistorias dos veículos no Rio Grande do Norte. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (21) no DOE (Diário Oficial do Estado).

“A partir de agora e enquanto perdurarem as medidas para evitar a proliferação do COVID-19, ficam liberados além das aulas remotas, como também os serviços de transferência de propriedade e primeiro emplacamento com vistoria externa, observando os requisitos da OMS e da Secretaria Estadual de Saúde”, celebra o parlamentar.

O sonho dos moradores do Assentamento Nova Vida, em Campo Grande, está cada dia mais perto de se realizar. Depois que viram começar as obras da queijeira da associação, eles estão ainda mais confiantes e esperançosos por dias melhores. A obra está 25% executada e se mantém funcionando, já que a empresa responsável assinou termo de compromisso com o Governo do Estado para proteger os operários do novo coronavírus. A expectativa é que nos próximos meses a queijeira esteja pronta para funcionar.

“Isso aqui é um sonho realizado. Lutamos muito por nosso pedaço de chão e a queijeira também foi uma luta grande, que estamos vendo se concretizar. Isso vai trazer renda e melhoria de vida pra todas as 15 famílias beneficiadas”, comemora o presidente da associação comunitária, João Francisco Viana Neto. A unidade terá capacidade para produzir mil quilos de queijo por dia.

O Governo do Estado está investindo R$ 492 mil na construção da queijeira e compra de equipamentos, sendo R$ 294 mil somente nas obras. Os investimentos são por meio do projeto Governo Cidadão e Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape), com recursos do Banco Mundial.

As famílias do Assentamento Nova Vida vivem há anos do trabalho na agricultura, mas tiveram que trabalhar em terras alheias durante muito tempo, dividindo a produção com seus proprietários. Neste projeto, não só eles, mas também os agricultores do Assentamento Pitombeira, vizinho, serão beneficiados. A matéria-prima para produção da queijeira virá de cada um dos produtores da região.

A unidade será estruturada com os equipamentos necessários para a fabricação de queijos de coalho e de manteiga, dois subprodutos do leite bem característicos desta região. O soro gerado pela atividade será reutilizado para a alimentação de suínos. Além do incremento na renda, os produtores poderão produzir queijo nos padrões legais de qualidade e, com isso, alcançar novos mercados para as iguarias.