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Souza debate embargos às barracas nas praias de Areia Branca e Porto do Mangue

Por em 21 de maio de 2019 às 07:06:54

Com a intenção de discutir e buscar soluções para a situação das barracas instaladas nas praias de Ponta do Mel, São Cristóvão e Rosado, o deputado Souza (PHS) propôs audiência pública que aconteceu nesta segunda-feira (20), na Câmara Municipal de Areia Branca com o tema “Embargos de barracas na orla de Areia Branca e Porto do Mangue”.

Os empreendimentos comerciais em área de praia localizados nos municípios de Areia Branca e Porto do Mangue foram alvos de embargo por parte da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), após decisão da justiça, a partir de alegação do Ministério Público Federal (MPF) de que o órgão federal estava omisso ao dever de fiscalizar. É por isso que o parlamentar se propôs a dialogar com a SPU, o Idema, as prefeituras e vereadores dos municípios afetados e os barraqueiros atingidos com os embargos.

A preocupação dos barraqueiros gira em torno da situação em que eles se encontram de não saber como poderão trabalhar, já que a maioria deles tira o sustento do comércio na praia, especialmente no ramo de alimentos. O embargo às barracas foi suspenso pela justiça por meio de liminar, mesmo assim preocupa os barraqueiros, já que a qualquer hora ele pode voltar. Além disso, as demais sanções não foram suspensas pela justiça, então as multas e demolições estão em andamento.

Sara Roberta Valentim, representante dos barraqueiros, explicou que vive e trabalha na região há 20 anos e questionou o impacto da retirada dessas barracas no turismo.

“O potencial turístico dessa região é enorme, por isso é preciso que haja investimento para viabilizar o nosso trabalho. Não só eu que ganho com isso, ganha o vendedor de peixe, ganha o turista, todos ganham”, declarou.

O diretor Geral do ldema, Leon Aguiar, informou que estava na audiência como gestor que media conflitos, mas que precisa estar nos limites da lei. Segundo ele, um decreto estadual de fevereiro de 2018 criou a Área de Proteção Ambiental naquela região, a chamada Área de Dunas do Rosado, que “objetiva proteger o meio ambiente, mas também considera a questão econômica e social da área”. Ele explicou que para regularizar a área conforme esse decreto é preciso seguir passos e o Idema precisa cumprir os requisitos com base em Lei Federal.

Ele alertou que o Plano Diretor desses municípios afetados precisa ser atualizado e que o Plano de Manejo que regulamenta a APA deverá ser feito nos próximos dois anos. “Primeiro vamos diagnosticar o que já existe, mas um projeto de urbanização pode ser autorizado desde que não desrespeite as áreas protegidas. O Idema não nega um processo de licenciamento à toa. Sabemos que existe pesca, agricultura, comércio e turismo na região. Não podemos fechar os olhos para isso”, disse.

O superintendente da Secretaria do Patrimônio da União, Rômulo Silva Campos, explicou que é papel do órgão tomar conta do patrimônio da União e que cumpriu ordens da justiça para fiscalizar os terrenos de praia depois que o MPF alegou omissão da SPU. O superintendente lembrou da possibilidade de ceder os terrenos para as prefeituras, para que elas façam a gestão dessa área, mas que é preciso cumprir alguns requisitos.

“Nós temos interesse nessa cessão, até porque não temos condições de fiscalizar toda a orla do Rio Grande do Norte, mas a prefeitura precisa de dotação orçamentária, essa cessão precisa ser feita de forma onerosa para a área comercializada e é preciso também envolvimento da população para que se saiba quais as demandas locais”, disse.

O deputado Souza constatou na audiência que, apesar dos barraqueiros quererem uma solução, essa solução não pode ser dada de forma imediata, por isso ele propôs que na próxima audiência seja pedido à justiça a suspensão das demais sanções (multas e demolições), assim como foi suspenso o embargo, até que a área seja devidamente regulamentada e os profissionais possam trabalhar de acordo com a lei. Ele também sugeriu uma associação dos barraqueiros, já que se organizando é que eles conseguem melhores soluções para o problema.


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Governo anunciará novos bloqueios no Orçamento na quarta

Por em 20 de maio de 2019 às 08:25:39
Governo anunciará novos bloqueios no Orçamento na quarta

Orçamento passará por um novo desafio na próxima quarta-feira (22). Em meio à desaceleração econômica, a Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia anunciará mais um contingenciamento (bloqueio temporário de verbas) na nova edição do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas.

Publicado a cada dois meses, o relatório traz as atualizações das estimativas oficiais para a economia brasileira e o impacto dela nas previsões de receitas e despesas. Com base nas receitas, o governo revisa as despesas para garantir o cumprimento da meta de déficit primário (resultado negativo das contas do governo excluindo os juros da dívida pública) de R$ 139 bilhões e do teto de gastos federais.

Na última semana, o governo recebeu diversos sinais amarelos em relação à economia. O Boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central (BC), indicou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) fechará o ano em 1,45%. A previsão deve baixar no próximo boletim, a ser divulgado na segunda-feira (20).

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Zenaide apresenta PEC para garantir recursos para a Segurança Pública

Por em 20 de maio de 2019 às 07:21:33

A senadora Zenaide (PROS/RN) apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) tornando obrigatória a aplicação, pelo Governo Federal, de pelo menos 2,5% do orçamento da União para o SUSP - Sistema Único de Segurança Pública que integra ações preventivas e repressivas de segurança inclusive nos estados e municípios.

“Nós precisamos sair do discurso para a prática. Não basta dizer que segurança é prioridade, precisamos fazer isso virar realidade. Ninguém aguenta mais conviver com tanta violência, com tanta insegurança, com tantas mortes. Os cidadãos de bem vivem assustados, amedrontados, tendo que mudar sua rotina de vida. Além do que tem de mais grave, como os assaltos, os latrocínios, a cooptação dos jovens para as drogas, a falta de segurança gera desemprego em diversos setores. Acaba com nosso turismo, destrói a imagem do nosso país, leva negócios à falência, impede outros de serem abertos e com isso a falta de oportunidades de trabalho só aumenta”, destacou a senadora.

Ela afirmou ainda que “a segurança é um direito que impacta outros direitos fundamentais - à vida, à liberdade de ir e vir, ao trabalho e à paz. O que é mais urgente e mais prioritário do que isso? Sem recursos, sem salários dignos, sem equipamento e sem tecnologia nossas forças de segurança ficam de mãos atadas. Temos que garantir condições para que estados, municípios e a união possam cumprir o seu papel. Assegurar a ordem e a paz para a população. Tanto com ações preventivas quanto com o combate firme, agindo de forma integrada. O problema é nacional”, ressaltou.

O texto acrescenta parágrafo ao artigo 144 da Constituição Federal determinando que o percentual de 2,5% das receitas correntes líquidas do Governo Federal sejam obrigatoriamente transferidos para o SUSP para investimento no combate à violência em todo o país, algo que se dará de forma gradativa pelos próximos 5 anos.

No primeiro ano o percentual será de 1%, incrementando-se 0,5 pontos percentuais a cada exercício até atingir o percentual de 2,5% no quinto ano, permanecendo esse percentual a partir de então, o que corresponde ao valor aproximado a R$ 25 bilhões anuais.

Segundo o Portal da Transparência, o percentual aplicado atualmente pelo Governo Federal em segurança pública não chega a 0,4% do orçamento, algo insignificante diante da situação da violência do país, considerada um dos maiores problemas enfrentados pela população.

As outras políticas públicas de alta prioridade já contam com percentuais mínimos assegurados desde a Constituição de 1988. A Segurança não tem, até agora, nenhum percentual assegurado na Carta Magna.

A PEC 44/2019 de autoria de Zenaide, que já tramita no Senado, teve adesão de outros 32 senadores que assinaram como coautores. A senadora Zenaide trabalha para a sua aprovação ainda este ano com início de vigência a partir de 2020.

“A aprovação de uma emenda à Constituição só depende do Congresso. Quero apelar a todos que liguem para o seu parlamentar pedindo para que apoie a PEC 44. Participe desta luta pela segurança pública do nosso país”, finalizou a senadora.