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Souza destaca início de obras da Estrada da Castanha

Por em 15 de maio de 2018 às 13:40:03

A construção da Estrada da Castanha, que irá interligar os municípios de Carnaubais, Serra do Mel e Areia Branca, foi um dos assuntos que pautaram o pronunciamento do deputado Souza (PHS) durante sessão plenária dessa terça-feira (15), na Assembleia Legislativa.

O parlamentar enalteceu o início das obras da via e destacou a visita que fez a Serra do Mel, na comemoração pelos 30 anos da cidade.

“É uma obra bastante aguardada e defendida pelo nosso mandato, de grande importância para a região, que foi incluída no programa Governo Cidadão, tendo assim os recursos assegurados com previsão de conclusão até o final do ano”, disse Souza.

O deputado também agradeceu ao superintendente do Dnit pelo atendimento a requerimentos de sua autoria que solicitaram a recuperação da BR 226 no Alto Oeste potiguar, beneficiando cidades como Almino Afonso, Frutuoso Gomes e Pau dos Ferros, dentre outras.

Além dessas vias, Souza também evidenciou a necessidade de construção e recuperação de outras estradas na região Oeste. “Quem sabe em uma nova fase do programa Governo Cidadão”, afirmou.

Outro tema defendido pelo parlamentar é a realização de concurso público para a Polícia Militar. Segundo ele, “não adianta solicitar aumento de efetivo policial para o interior do Estado diante do atual déficit de agentes da PM”, declarou ele, enaltecendo ainda a retomada dos voos comerciais no Aeroporto Dix-Sept Rosado, em Mossoró.

Areia Branca

Ao final do pronunciamento, Souza fez um apelo à Prefeitura de Areia Branca pedindo pelo entendimento junto ao sindicato dos professores locais e consequente reinício do período letivo na rede de ensino municipal.

O parlamentar explica que os professores estão em greve há 35 anos e reivindicam o pagamento do piso salarial, o que, segundo ele, “não vem sendo cumprido pela gestão municipal”.


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Fábio Faria ressalta importância de aprovação de lei de combate ao bullying

Por em 15 de maio de 2018 às 09:00:11

Autor de um projeto de lei que define o bullying como crime no Código Penal Brasileiro, o deputado federal Fábio Faria comemora a sanção da lei de combate ao bullying nas escolas nesta segunda-feira (14), que determina a adoção de medidas de conscientização, prevenção e combate à violência.

"As crianças precisam aprender sobre respeito, igualdade e formas saudáveis de se relacionar com o outro, sem agressão. É um avanço", comenta Faria.

O parlamentar ressalta que o projeto dele, em tramitação na Câmara, prevê uma tipificação legal para punir agressores, e determina que a pena seja aumentada se o crime acontecer em ambiente escolar, se for praticado por mais de uma pessoa, se vitimar deficiente físico, mental e menor de doze anos, e ainda se explicitar preconceitos como de cor, religião, orientação sexual e aparência física, tendo como pena mais alta a violência que resultar em morte.

Para Fábio Faria, o bullying é uma forma de agressão antiga mas ainda muito comum entre crianças e adolescentes, e pode trazer consequências graves, como violência contra os outros ou contra si mesmo, isolamento e queda do rendimento escolar.

"Precisamos agir para prevenir, combater e, também, para punir", reforça. Atualmente o projeto 1011/11 está na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), onde já recebeu parecer favorável para aprovação


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Interligação entre violência e saúde mental é tema de debate na Assembleia

Por em 15 de maio de 2018 às 08:14:37

Em audiência pública proposta pela deputada Cristiane Dantas (PPL), o tema “Violência gerando transtorno mental” foi debatido na tarde desta segunda-feira (14), na Assembleia Legislativa.

A discussão aconteceu, principalmente, em torno das graves consequências que a violência tem gerado à saúde mental e à qualidade de vida da população em geral, vítima da insegurança, como também aos agentes de Segurança Pública, constantemente expostos ao perigo no exercício da profissão.

“A relação entre violência e doença mental é direta e constitui um sério problema de Saúde Pública. Conviver numa condição de iminentes ameaças pode provocar transtornos mentais, como ansiedade, síndrome do pânico, depressão e intenção suicida”, esclareceu Cristiane Dantas.

Para a parlamentar, a questão norteadora do debate seria “o que é possível fazer para prevenir e buscar soluções eficazes no sentido de minimizar os danos da violência, estresse e ansiedade à saúde mental das pessoas”.

A representante da Associação de Psiquiatria do RN, Dra. Patrícia Cavalcanti, relatou que as consequências do crescente clima de insegurança no Estado são constantemente percebidas nos consultórios e ambulatórios.

“A população está sendo cada vez mais acometida por transtornos relacionados à sensação de vulnerabilidade causada pela violência. Essas doenças mentais, a exemplo da depressão e do transtorno de estresse pós-traumático, já atingem 10% dos potiguares. Isso acaba gerando faltas ao trabalho, afastamentos, maior uso de álcool e drogas e aumento da própria violência, devido à irritabilidade constante”, revelou a psiquiatra.

A médica abordou ainda algumas maneiras de se prevenir tais males. “Primeiro vem a prevenção à violência. É preciso melhorar a Segurança Pública, e uma das formas de se fazer isso é dando melhores condições de trabalho aos policiais. Depois vem o acolhimento às vítimas e a tentativa de evitar que elas passem por novos eventos traumáticos. Em terceiro lugar, vem o tratamento adequado e com profissional capacitado”, informou.

Segundo o Diretor Técnico do Hospital Psiquiátrico São Camilo, localizado em Mossoró, Daniel Lima Sampaio, cada vez mais pessoas vem tentando suicídio no RN. “A ponte Newton Navarro aparece direto nos noticiários, não pela sua beleza arquitetônica, mas pelos crescentes casos de tentativa de suicídio”, exemplificou o diretor.

Já Paoulla Maués, delegada e presidente da ADEPOL (Associação dos Delegados de Polícia Civil), informou que os agravos de saúde mental têm sido determinantes para os afastamentos de agentes de segurança pública no RN. “No ano passado, a polícia civil teve 375 licenças relacionadas a saúde mental, um impacto de 30% do efetivo”, esclareceu.

“O papel da ADEPOL nesta audiência é também o de voltar a atenção da população aos profissionais da Segurança e dizer que precisamos de cuidado mental e físico, porque somos nós que cuidamos de vocês o tempo todo”, argumentou a delegada.

A educadora física e idealizadora do projeto social “Mais Vida”, Leila Maia, contribuiu como defensora da atividade física para melhorar a qualidade de vida não só dos policiais, mas de toda a população.

“Se as pessoas não encontrarem uma maneira de externar o estresse através do exercício físico, será no álcool, na comida, em seus familiares. A atividade física é importante não só para a saúde corporal, mas principalmente mental e espiritual”, argumentou Leila.

A respeito do seu projeto social, Leila disse que o programa “Mais Vida” teve, em sua primeira temporada, 150 participantes.

“Durante 30 dias, nós realizamos atividades físicas diversificadas, trilhas ecológicas e ações de melhoria de saúde física e mental. Havia pessoas prestes a cometer suicídio, mas que hoje estão mais equilibradas e, inclusive, ajudam outras através de projetos voluntários”.

Por fim, o psiquiatra Emerson Nunes, Diretor Médico do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), relatou a importância de a população ir atrás e usufruir dos serviços médicos que tem à disposição, na área da saúde mental, seja nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), seja nos Postos de Saúde.

“Além de abrir portas para novos convênios e atendimentos, precisamos garantir o acesso da população aos serviços que já existem. É preciso que se busque mais ajuda. Temos que aumentar a interlocução, para que a violência não maltrate mais ainda nossa população”, concluiu Dr. Emerson.