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Cipriano: “Temos buscado fazer mais com menos”

Por em 2 de dezembro de 2019 às 12:02:04

“Dentro desse contexto deficitário que recebemos a saúde, com um orçamento de R$ 400 milhões a menos, temos buscado fazer mais com menos”, disse o secretário estadual de Saúde em audiência pública nesta segunda-feira (2), na Assembleia Legislativa para debater a Regionalização da Saúde no RN e a institucionalização dos Consórcios Interfederativos.

No evento proposto pelo deputado Francisco do PT por solicitação do Conselho Estadual de Saúde, Cipriano Maia observou que os consórcios Interfederativos de Saúde e a implantação das policlínicas são desafios a serem enfrentados, ressaltando que depende muito mais de decisão política.

“A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia já aprovou o Projeto de Lei que cria os consórcios. Já, inclusive, levamos representantes da Federação dia Municípios para conhecer o exitoso projeto de policlínicas no Ceará. Isso foi objeto de proposta de campanha do atual governo”, colocando que ao consórcio só adere quem quer e que a prioridade é preencher o vazio assistencial na média e alta complexidade.

Cipriano disse ainda que o tema da audiência se faz da maior importância e que o desafio que se tem é trabalhar para consolidar a Regionalização da Saúde no Rio Grande do Norte, e que “essa base avança em conhecer a realidade da saúde em cada uma das oito regiões de Saúde num Estado que tem 167 municípios”.

O secretário fez ainda um relato da situação da Saúde observando as dificuldades por cada uma dessas regiões. Falou ainda dos indicadores epidemiológicos e da preocupação com os baixos índices de cobertura vacinal.

CES

A presidente do Conselho Estadual de Saúde, Geolipia Jacinta, afirmou que o processo efetivo de regionalização no Estado, é de fato um dos princípios organizativos do Sistema Único de Saúde. “O avanço da Regionalização pode intervir diretamente na prestação dos serviços de Saúde. Tanto a Regionalização quanto os consórcios interfederativos trazem melhoria para a saúde”.

Para Geolipia, “é necessário que os representantes da sociedade assumam, de fato, o seu papel e tenham uma posição bastante clara sobre as políticas públicas de saúde”.

Para a presidente do CES “o SUS é uma conquista de todos nós e o que estamos vendo é que está sendo dilapidado de forma vil, e devemos, portanto, defendê-lo”.

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