O ministro aposentado do STF, Marco Aurélio Mello, criticou a condução do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, questionando a escolha da instância.

Ele lembrou que o presidente Lula, quando fora do mandato, foi julgado em primeira instância pela Operação Lava Jato.

Mello defendeu que o princípio do juiz natural seja respeitado e que cidadãos comuns sejam julgados em primeira instância.

Mello também criticou a pena sugerida pelo ministro Alexandre de Moraes para a cabeleireira Débora dos Santos, acusada de escrever “perdeu, mané” na estátua “A Justiça” com batom, comparando a sentença a penas de crimes graves.

Após as críticas, Moraes concedeu prisão domiciliar a Débora, atendendo a um pedido da PGR, que, embora contra a liberdade provisória, sugeriu a substituição da prisão preventiva pela domiciliar devido aos filhos menores da acusada.