A prefeita de Tibau, Lidiane Marques (UB), e a secretária de Saúde, Márcia Cristina Alves, podem até não estar preocupadas em dar explicações no momento, mas é bem possível que, no futuro próximo, as contas possam se tornar um grande problema para elas, assim como para outros secretários.

Uma rápida análise no Portal da Transparência revela uma série de compras questionáveis realizadas pela Secretaria de Saúde (e outras secretarias), com destaque para itens de informática como toners, pendrives, pentes de memória e SSDs, entre outros.

Essas aquisições podem ser um desafio para o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado, que terão que investigar o “mistério” por trás dessas compras.

Esses gastos, que aparentemente não têm uma justificativa clara no setor de saúde, podem trazer sérios problemas para a gestão, especialmente em um cenário em que a população e os órgãos fiscalizadores estão mais atentos do que nunca ao destino dos recursos públicos.

Além das compras realizadas pela Secretaria de Saúde, é importante destacar que o Fundo Municipal de Saúde também precisa ser monitorado com rigor para evitar possíveis desvios e garantir que os recursos sejam aplicados corretamente, atendendo à real necessidade da população.

Em tempos de exigências cada vez mais rigorosas quanto à transparência na gestão pública, a pressão sobre as autoridades locais tende a aumentar e a máscara cair.

A sociedade e os órgãos fiscalizadores estão vigilantes, e as gestoras precisam assegurar que todos os gastos sejam devidamente justificados e que não haja indícios de irregularidades.

O futuro de Lidiane Marques, de Márcia Cristina Alves e de outros responsáveis por essas compras pode depender de uma revisão minuciosa dessas aquisições e de como elas serão justificadas para a sociedade.

A gestão pública precisa ser pautada pela transparência e responsabilidade no uso do dinheiro público, especialmente em áreas sensíveis como a saúde, que afeta diretamente o bem-estar da população.