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Sesap confirma presença do zika vírus em paciente falecida no RN

Por em 27 de janeiro de 2016 às 12:59:50

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Em entrevista coletiva concedida à imprensa na manhã desta quarta, 27, a Coordenadora de Promoção à Saúde, Cláudia Frederico, detalhou o caso da primeira confirmação da presença do Zika Vírus no material coletado de uma paciente que foi a óbito no Rio Grande do Norte.

A paciente, uma jovem de 20 anos, residia no interior do Estado e foi a óbito em abril de 2015. Inicialmente teve seu quadro notificado como um possível caso de dengue. Após o óbito, amostras foram enviadas ao Instituto Evandro Chagas, em Belém/PA, que descartou a presença do vírus da dengue e confirmou a presença do zika vírus.

“Esta confirmação é um achado importante, vai agregar dados à investigação do comportamento do vírus, porém ainda não é o momento de dizer que o zika vírus causou o óbito desta paciente; isso só poderá ser confirmado após uma investigação completa e cuidadosa”, explicou.

A equipe da Sesap vai investigar o prontuário, fazer contato com familiares e levantar todas as informações que possam eliminar outras possibilidades de causa para o óbito. “Nos preocupa o fato de a doença [zika] aparecer com um quadro sintomático leve e observarmos consequências mais sérias”.

O nome e endereço da paciente não foram divulgados em respeito à família da paciente, a fim de evitar que a exposição e assédio a familiares possam dificultar o trabalho da equipe de saúde.

Além do referido caso, o RN tem outros 22 óbitos descartados para dengue e que estão sendo investigados. O RN é o terceiro estado a confirmar a presença de zika vírus em pacientes que foram a óbito, ao lado do Maranhão e Ceará.

Com informações da Assessoria de Comunicação - ASCOM


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Responsabilidade social na ordem do dia

Por em 27 de janeiro de 2016 às 10:29:16

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Criar e aperfeiçoar leis, discutir contas e gestão pública, cobrar e sugerir melhorias para a população são algumas das funções dos deputados estaduais. A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, contudo, está indo além do seu papel constitucional e abraçando ações de responsabilidade social, através de campanhas educativas e de conscientização sobre temas da maior relevância para a sociedade.

Tabus sobre o processo de adoção foram quebrados durante o ano, através da contribuição da Assembleia com a campanha “Amor Não Se Escolhe”, encabeçada pelo Legislativo para estimular o processo de adoção sem preconceitos, ajudando os futuros adotantes a dispensarem critérios de escolha quanto à cor, idade, sexo e outras características físicas.

Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção, até maio de 2015 havia 5.675 crianças registradas à espera de adoção. O número representa 16% do total de pretendentes existentes no cadastro, que era de 33.505. Segundo especialistas ouvidos à época, a preferência por meninas, brancas e com menos um ano de idade contribuía para esse quadro, que o Legislativo tenta amenizar.

A campanha ganhou as redes sociais, TV, rádio, jornais, portais de notícias e ainda um hotsite específico. “Nosso objetivo foi conscientizar as pessoas sobre o processo de adoção, incentivando os norte-riograndenses a adotar sem preconceitos”, explicou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira.

Na área de saúde, a Assembleia teve papel de destaque no combate ao câncer de mama. Durante o Outubro Rosa, período específico para a conscientização e prevenção da doença, o Legislativo firmou convênio com o Grupo Reviver para tentar suprir a demanda reprimida de mulheres que não tinham condições de realizar o exame em clínicas particulares ou desistiam de fazê-lo devido à alta procura nas unidades públicas de Saúde. Com isso, quase 80 exames foram realizados diariamente durante mais de um mês.

“Trata-se de um exame preventivo para uma doença que mata cerca de 200 mulheres ao ano em todo o Rio Grande do Norte, mas que quando descoberta precocemente apresenta 95% de chances de cura. É um tema de extrema importância e estamos felizes de contribuir com a sociedade”, disse Idaísa Fernandes, fundadora do Grupo Reviver.

Com informações da ALRN


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Giselda Trigueiro pode ficar sem profissionais de higienização

Por em 22 de janeiro de 2016 às 11:13:28

O Hospital Giselda Trigueiro, referência em doenças infectocontagiosas e toxicológicas, pode ficar sem profissionais de higienização a partir do mês de fevereiro por falta de pagamento. Situação que pode comprometer a qualidade no atendimento oferecido à população. 

Os profissionais da área, que são terceirizados, estão cumprindo o aviso prévio até o dia 31 de janeiro sem saber se vão receber porque a renovação da contratação de emergência feita pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) com a Safe Locação de Mão de Obra e Serviços ainda está sem contrato vigente e aguardando um parecer da Procuradoria-geral do Estado (PGE).

Sem o contrato, os funcionários serão demitidos no próximo dia 31 e a unidade ficará sem profissionais de higienização a partir de fevereiro. Sem o serviço, os riscos de infecção são aumentados e, dependendo do caso, pode comprometer o funcionamento de alguns setores da unidade.

De acordo com informações da Safe, o pagamento que deveria ter sido feito desde o dia 2 de janeiro, 15 dias após a emissão da Nota Fiscal. Mesmo assim, a Sesap prometeu realizar o pagamento até o final de janeiro. Diante da incerteza de recebimento e da insegurança jurídica, todos os funcionários foram colocados em aviso prévio.

Caso o pagamento não reja realizado até o o final do mês, os funcionários serão demitidos. Atualmente, a Safe possui 39 serventes de higiene hospitalar responsáveis pela higienização do Giselda, 18 no Centro de Reabilitação Infantil (CRI) e outros 16 no Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte).

O presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem e Empregados em Hospitais (Sipern), também externou a preocupação com os empregados e com o funcionamento das unidades.

"Minha grande preocupação é com os direitos dos trabalhadores. Como que vai ficar a situação desses trabalhadores? Vão ficar desempregados? Como eles vão receber o que é de direito? Mas também fica a dúvida que interfere em toda a população: como fica o funcionamento dessas unidades? A população vai deixar de ser atendida? Ou vai ser atendida em ambientes sem higienização?", indagou.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Norte (Cremern) foi procurado por ser o órgão responsável pela fiscalização das unidades hospitalares, mas o presidente Marcos Lima preferiu não comentar o caso e aguardar o desfecho das negociações.