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Ministros do STF avaliam que Bolsonaro reconheceu existência de minuta de decreto golpista

Por em 26 de fevereiro de 2024 às 19:53:31

No domingo, durante uma manifestação na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro fez declarações que levaram alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a interpretar que ele reconheceu a existência de um documento de teor golpista.

Bolsonaro afirmou que "o golpe é porque tem uma minuta do decreto de estado de defesa", questionando se o uso da Constituição poderia ser considerado um golpe.

Segundo três ministros do STF ouvidos pelo GLOBO, a fala de Bolsonaro sugere que ele estava ciente do conteúdo do documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em janeiro de 2023, considerado pela Polícia Federal como tendo um teor golpista.

Bolsonaro também mencionou que o Estado de Sítio requer a convocação dos conselhos da República e da Defesa pelo presidente, o que, segundo ele, não ocorreu.

Apesar de ressaltar que o Estado de Sítio não configura um golpe, Bolsonaro questionou a falta de convocação dos conselhos para discutir a proposta do decreto.

As declarações de Bolsonaro durante a manifestação geraram debate e preocupações sobre a democracia e a legalidade das ações políticas no Brasil, especialmente em um momento de tensão e polarização política.

O episódio evidencia a importância do respeito às instituições democráticas e ao Estado de Direito no país.


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Em primeiro voto, Dino é a favor de ampliar alcance em caso sobre “uberização”

Por em 26 de fevereiro de 2024 às 19:02:46

No seu primeiro voto como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino posicionou-se a favor da repercussão geral em um processo que analisa a existência de vínculo trabalhista entre motoristas de aplicativo e as plataformas que os empregam.

É importante ressaltar que o julgamento não aborda diretamente o mérito da questão sobre o vínculo trabalhista, mas sim se o processo terá um alcance ampliado. A decisão do STF nesse caso servirá como referência para processos semelhantes em instâncias inferiores da Justiça.

A análise da repercussão geral está ocorrendo no plenário virtual do tribunal, onde os ministros apresentam seus votos na página eletrônica do STF. O julgamento seguirá até o dia 1º de março, e para que a repercussão geral seja rejeitada, será necessário o voto contrário de oito ministros, conforme o regimento interno da Corte.

Dino seguiu o entendimento do relator do caso, ministro Edson Fachin, que defendeu que o STF deve fornecer uma resposta uniforme e eficaz à sociedade brasileira sobre a compatibilidade do vínculo empregatício entre motoristas de aplicativo e as empresas responsáveis pelas plataformas digitais.


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‘Se não é genocídio, não sei o que é’, diz Lula sobre guerra em Gaza

Por em 24 de fevereiro de 2024 às 07:09:37

Após a controvérsia desta semana, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou nesta sexta-feira (23) sua posição de que Israel está perpetrando um genocídio no território palestino.

"Eu não troco minha dignidade pela falsidade. Sou a favor da criação de um Estado palestino livre e soberano, que possa viver em harmonia com Israel", declarou o líder brasileiro durante um evento da Petrobras, no Rio de Janeiro.

Lula enfatizou ainda mais: "O que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio. Estão matando mulheres e crianças."

Posteriormente, Lula destacou que sua entrevista não deveria ser interpretada com base nas declarações do primeiro-ministro de Israel, mas sim lida na íntegra.

"O que está ocorrendo em Israel é um genocídio. São milhares de crianças mortas, milhares desaparecidas. Não estão morrendo apenas soldados, mas também mulheres e crianças em hospitais. Se isso não é genocídio, não sei o que é", enfatizou.