Política

Concursados oxigenam trabalho na Assembleia

Por em 11 de janeiro de 2016 às 09:23:43

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Uma explosão de sentimentos. Essa foi a primeira reação da jovem Anna Caroline Alves, de 25 anos, ao ver o seu nome na lista dos aprovados no primeiro concurso realizado pela Assembleia legislativa em 180 anos de existência. Afinal de contas, muitos concurseiros dizem que a aprovação em um certame público é uma oportunidade única na vida que não pode ser desperdiçada.

Advogada, Carol, como é mais conhecida entre seus colegas de trabalho,  já havia passado por essa sensação, pois tinha ingressado no serviço público, também por concurso, no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de onde saiu para tomar posse no novo cargo, passando a trabalhar na Assessoria Jurídica das Comissões Permanentes do Legislativo.

Ela faz parte do sangue novo injetado no corpo de servidores da Casa, entre os primeiros 20 aprovados que foram chamados a assumirem os seus cargos com outros servidores de diversas gerações, algumas delas há anos na Assembleia, tornando realidade a proposta de modernização e aperfeiçoamento do Legislativo.

“Senti uma emoção muito grande ao ser aprovada no concurso. O que mais motivou para tentar fazer parte do corpo de servidores desta Casa, além da experiência de trabalhar para outro Poder, foi o desejo de voltar a morar em Natal, perto da família”, conta Carol, que trabalhava em Assu.
“Todos estão imbuídos do mesmo sentimento de melhorar e aperfeiçoar os trabalhos da Assembleia Legislativa”.

Outros exemplos da  mesclagem com a nova geração proporcionada pelo concurso, que teve 28 mil inscritos disputando 85 vagas, são Amanda Nibran, mineira, Cristiano Machado,  gaúcho, e Wanderley Alves, que reativaram o setor de Taquigrafia  da Assembleia Legislativa.

A Taquigrafia ou estenografia é todo método abreviado ou simbólico de escrita,  com o objetivo de melhorar a velocidade  da escrita ou a brevidade, em comparação com um método padrão de escrita.
Esse trabalho eles estão realizando em sistema de rodízio somente nas sessões ordinárias por causa do esforço que exige o ofício, em detrimento da quantidade de profissionais disponíveis.

“O sistema de rodízio é uma preocupação em não estafar ou provocar lesões nos taquígrafos. De dez em dez minutos há o revezamento entre as falas dos deputados que se pronunciam no plenário”, explica Mariana que também dá aulas de taquigrafia. “Eu me sinto muito satisfeito com o trabalho”, afirma o norte-riograndense Wanderley Alves que trabalha ao lado de Amanda e de Cristiano.

Organizado pela Fundação Carlos Chagas, em 2013, o concurso ofereceu vagas para carreiras de nível médio de técnico legislativo, operador de som, programador, taquígrafo e técnico de hardware, além de oportunidades de nível superior, com vagas para analista legislativo, arquiteto, analista de sistema, biblioteconomia, enfermagem, engenharia civil, jornalista, medicina-clínico geral, psicologia, assessoria técnica e assessor de controle interno, que continuarão sendo convocados.

Com informações da ALRN

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