Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Mossoró, participaram na quarta-feira (21) de uma reunião envolvendo membros de diversas instituições ligadas à saúde em Mossoró, bem como de representantes de classes trabalhadoras da área.
No encontro, as entidades apresentaram os problemas que vêm sendo enfrentados na saúde pública da cidade e um dos motivos é a suspensão dos atendimentos nos hospitais de Mossoró por uma parte dos profissionais da saúde. Diante da gravidade do quadro, haverá uma nova reunião com a participação de outros representantes da sociedade civil para que sejam definidas as providências para a crise.
Os advogados Canindé Maia e Elsias Nascentes, presidentes da OAB/Mossoró e da Comissão de Saúde, respectivamente, acompanharam atentamente as explicações dos representantes do Centro de Oncologia, Hospital Wilson Rosado, Clínica de Anestesiologistas de Mossoró (CAM), dos ortopedistas, cirurgiões e médicos buco-maxilar.
“A situação apresentada pelos representantes das várias classes envolvidas é extremamente preocupante e por isso decidimos que será necessário discutirmos o problema para que possamos encontrar uma solução imediata”, explica o presidente da OAB/Mossoró, informando que a nova reunião ocorrerá na próxima quarta-feira (28).
A OAB vem acompanhando de perto os problemas na saúde pública em Mossoró, através das suas comissões de Saúde e de Direitos Humanos. Em fevereiro deste ano, a Subseção de Mossoró recebeu um extenso documento elaborado pela Clínica de Anestesiologia de Mossoró (CAM), que aponta graves irregularidades na saúde pública da cidade, com ênfase na Casa de Saúde Dix-Sept Rosado, colocando em risco à vida de parturientes e nascituros que precisam recorrer aos serviços de saúde oferecidos no município. Nesta última reunião realizada na quarta-feira, o médico Ronaldo Fixina, diretor técnico e administrativo da CAM, voltou a reafirmar que aqueles problemas permanecem.
