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Secretário de Saúde debate Projeto dos Consórcios Interfederativos de Saúde na ALRN

Por em 10 de setembro de 2019 às 16:01:34

Atendimento eficiente e que responde as necessidades da população, com a união de esforços e racionalização dos recursos a partir de uma gestão compartilhada. Essa é a proposta dos Consórcios Interfederativos de Saúde, um modelo de gestão que visa ampliar os serviços especializados oferecidos aos usuários do SUS de todos os municípios potiguares.

Na última semana, o Governo do RN encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto de Lei que regulamenta os consórcios no Estado e nesta terça-feira (10), o secretário de Saúde, Cipriano Maia, participou de reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da ALRN para debater a proposta e dirimir dúvidas dos deputados.

“O principal objetivo é a regionalização da Saúde, para que os problemas de atendimento sejam resolvidos mais próximo de onde as pessoas moram. O Projeto autoriza o Estado a criar o consórcio com a participação dos municípios, sendo essa uma forma efetiva de eliminar gargalos”, apontou Cipriano Maia ao falar sobre a matéria.

O secretário também reforçou que o projeto não trata da transferência de responsabilidades e sim de um instrumento a serviço da gestão do Sistema Único de Saúde, que tem gerência democratizada, compartilhada e colaborativa. “Os municípios não são obrigados a aderirem ao projeto, mas estamos convictos de que essa associação de esforços e de recursos é o caminho mais eficiente e eficaz para a oferta dos serviços”, destacou.

Para que os Consórcios Interfederativos sejam implementados, além da aprovação do Projeto de Lei na Assembleia Legislativa, os municípios interessados precisam submeter as suas Câmaras municipais um Protocolo de Intenções, apenas depois da autorização da Câmara é que os executivos municipais podem aderir à proposta.

Durante a reunião, o deputado George Soares reforçou que essa proposta oportuniza cada prefeito e região debater sobre as dificuldades enfrentadas em sua cidade e que isso oportunizará um “melhoramento estratégico na saúde”. Segundo o parlamentar “esse é um passo histórico para o Rio Grande do Norte”.

Entenda como funcionam os Consórcios de Saúde

Os Consórcios consistem na união entre dois ou mais entes da federação, sem fins lucrativos, com a finalidade de prestar serviços e desenvolver ações conjuntas que visem o interesse coletivo e benefícios públicos.

A estratégia de cooperação é uma solução prática e efetiva em situações em que uma única esfera da federação não consegue atuar sob uma ou mais demandas relacionadas a serviços e programas para a sua população.

No Brasil, diversos Estados têm experiências bem-sucedidas - como o Ceará e a Bahia - e no Rio Grande do Norte a proposta é que a partir desse modelo de gestão sejam implementados, em especial, serviços de urgência e emergência hospitalar, pré-hospitalar, unidades de pronto atendimento de natureza regional e centros de especialidades odontológicas (CEOS), entre outros serviços relacionados à saúde, em consonância com o Plano de Regionalização (PRD) do Estado.

Vantagens

  • Melhoria do acesso aos serviços de saúde de maior complexidade, ampliando a oferta, com maior resolutividade e qualidade.
  • Redução dos custos operacionais, ampliando a eficiência e a eficácia na aplicação dos recursos financeiros.
  • Fortalecimento das instâncias locais e regionais e do processo de descentralização, formando vínculos de cooperação e de gestão compartilhada.
  • Integração de diferentes realidades locais, preservando sias peculiaridades, na busca da solução de problemas comuns.


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Por em 9 de setembro de 2019 às 11:15:33

As demandas e linhas prioritárias de ações que visem assegurar qualidade de vida e trabalho para as populações que vivem direta e indiretamente da pesca artesanal serão debatidas na audiência pública que a Assembleia Legislativa realiza nesta terça-feira (10), às 9h, numa proposição do mandato da deputada Isolda Dantas (PT).

Com o tema “A pesca artesanal no estado do RN”, a audiência será realizada em parceria com a Rede Mangue Mar e Fundo Sociambiental Casa Investindo em Cuidar, no auditório Cortez Pereira.

“O objetivo do evento é debater com toda a sociedade potiguar a relevância da pesca artesanal para o Rio Grande do Norte, no que diz respeito à história das comunidades tradicionais, segurança alimentar e conservação do ambiente costeiro, marinho e de lagos, lagoas e açudes”, explica a deputada.

Estima-se que o conjunto de pescadoras e pescadores artesanais do Estado, organizados nas dezenas de colônias, chega a 35 mil profissionais, dos quais, pelo menos 15 mil atuam na pesca continental. Apesar deste dado, a pesca artesanal sofre com a inconsistência, inexistência ou insuficiência de políticas públicas direcionadas a um setor produtivo tão relevante para a população potiguar.

MESA

Para o debate, a deputada convidou representantes dos movimentos e pescadores e dos órgãos, com participação de colônias de pescadores de diversos municípios, Movimento dos Pescadores e Pescadoras (MPP), Articulação Nacional da Pescadoras (ANP), Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Federação da Pesca/RN,  além da Subsecretaria da pesca do Governo do Estado do RN, SEDRAF, IBAMA, IDEMA, Procuradoria do Meio Ambiente e Capitania dos Portos.


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Governo do RN envia projeto de Lei dos Consórcios de Saúde para Assembleia Legislativa

Por em 5 de setembro de 2019 às 12:42:52

“Melhorar o desempenho na gestão da saúde em cada região, oportunizando serviços mais adequados e racionalizando recursos. Num momento de crise, isto é fundamental”, destacou o secretário estadual de saúde, Cipriano Maia, nesta quinta-feira (5), quando o Governo do RN encaminhou para a Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que trata da participação do estado nos consórcios interfederativos de saúde.

“A iniciativa é extremamente importante para fortalecer as relações federativas, o compromisso entre o estado e os municípios para organizar o sistema de saúde na região ao oportunizar o gerenciamento dos serviços de saúde no âmbito regional, sejam hospitais, policlínicas ou outros serviços”, ressaltou o secretário.

Na busca pela efetivação da regionalização em saúde, a proposta é mobilizar competências e recursos das oito regiões de saúde do estado. “Poderemos utilizar recursos do estado e dos municípios alocados na região para que possamos gerenciar melhor os nossos hospitais, a organização da linha de cuidado, a interação com a atenção primária e assim, no planejamento regional integrado, a gente ter um melhor resultado com os recursos que já temos”, enfatizou Cipriano Maia.

O documento encaminhado à Assembleia Legislativa segue os termos da Lei Federal nº 11.107, de 6 de abril de 2005, visando à cooperação técnica e financeira na área de saúde entre Estado e municípios das 8 Regiões de Saúde, além da promoção de ações de saúde pública assistenciais, prestação de serviços especializados de média e alta complexidade, entre outros serviços relacionados à saúde, em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os consórcios interfederativos de saúde implementarão, em especial, serviços de urgência e emergência hospitalar, pré-hospitalar, unidades de pronto atendimento de natureza regional e centros de especialidades odontológicas (CEOS), entre outros serviços relacionados à saúde, em consonância com o Plano de Regionalização (PRD) do Estado do Rio Grande do Norte.

A estratégia de cooperação é uma solução prática e efetiva em situações em que uma única esfera da federação não consegue atuar sob uma ou mais demandas relacionadas a serviços e programas para a sua população. Estados como Bahia, Pernambuco e Ceará já adotaram com êxito medidas legislativas semelhantes.

A expectativa com os Consórcios de Saúde é ampliar a capacidade de gestão pública e potencializar as ações de saúde, favorecendo o atendimento das demandas da população, sendo espaço para articulação de parcerias, convênios, contratos e outros instrumentos similares, facilitando o financiamento e a gestão associada ou compartilhada dos serviços públicos de saúde numa perspectiva territorial. O Governo espera agora a tramitação do projeto na Casa Legislativa.