Direito
Professora presa corrige redação de detentas que farão Enem
Lidiane Barbosa é formada em letras e corrige redação no presídio. Professora percorre os pavilhões levando livros e incentivando a leitura.
Lidiane Barbosa, professora de letras português, com especialização em literatura brasileira e portuguesa, tem ajudado a mudar a rotina das detentas da Penitenciária Feminina de Teresina.
Nos últimos dois anos, Lidiane Barbosa, condenada a 16 anos de reclusão por assassinar seu marido em 2013, incentiva as companheiras de cela na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Lidiane trabalhou 19 anos como professora na rede pública de Fortaleza, veio para Teresina e foi detida depois que o marido foi encontrado morto. Ela diz que ele se matou, mas a justiça entendeu que a esposa era a responsável pelo assassinato do marido.
“Meu marido se matou. Não existem provas contra mim. Eu fui absolvida, depois condenada. Meu advogado perdeu prazo para recorrer e acabei sendo recolhida. É uma situação complicada, mas tento todo dia passar para elas que não desistam dos estudos. Incentivo a ler e agora a fazer o Enem”, contou.
Ao ter sua liberdade privada, Lidiane Barbosa decidiu que enquanto estivesse presa mudaria a realidade da Penitenciária Feminina de Teresina. Repassaria os conhecimentos adquiridos para as presas que desejassem aprender.
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