Política
Alta dos combustíveis: Bolsonaro, Lula e Moro trocam acusações
A alta dos combustíveis tornou-se motivo para mais um embate entre os pré-candidatos à Presidência da República nas redes sociais.
Após a Petrobras anunciar um reajuste significativo dos preços, os presidenciáveis trocaram acusações sobre a responsabilidade do aumento, enquanto o entorno do presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou a mudança do cálculo do ICMS, aprovada no Senado nesta quinta-feira, 10, tentando reforçar a interpretação de que a escalada dos preços se devia majoritariamente aos governos estaduais.
O aumento nas refinarias de 24,9% no preço do óleo diesel, de 18,7% da gasolina e de 16% do gás de botijão, válido a partir desta sexta-feira, 11, deverá aumentar entre 0,5 e 0,6 ponto porcentual a inflação oficial do País, que, no ano, deve passar da casa de 6%, de acordo com cálculos de economistas, como mostrou o Estadão.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi ao Twitter argumentar que a gasolina está cara porque a BR Distribuidora foi privatizada. Segundo ele, o País seria autossuficiente para produzir o combustível, logo, estaria sendo prejudicado pela importação.
“Agora você tem empresas importando gasolina dos Estados Unidos em dólar enquanto temos auto suficiência (sic) e produzimos petróleo em reais”, publicou.