O vereador Professor Francisco Carlos, na condição de presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Câmara Municipal de Mossoró, visitou nesta sexta-feira, 18, diversas escolas da Rede Municipal de Ensino.

“Desde o retorno das aulas presenciais recebemos reclamações de pais de alunos. Viemos constatar a situação”, disse.

Foram visitadas três unidades educacionais instaladas no Grande Santo Antônio, nas quais foram constatados diversos tipos de problemas. Na Unidade de Educação Infantil Tereza Neo, as aulas não estão acontecendo de forma presencial por falta de condições de estrutura física.

A UEI  passa por uma reforma, que começou com atraso e segue a passos lentos, com apenas dois trabalhadores na obra. 

“Os pais e funcionários estão bastante apreensivos, pois, apesar da suspensão das atividades presenciais por dois anos, devido a pandemia de Covid19, a UEI permanece indisponível para o uso”, comentou Francisco Carlos.

Na Escola Municipal Antônio da Graça Machado, que precisa de pessoal de apoio, apresenta  problemas estruturais nas instalações, que prejudicam o bom funcionamento do equipamento educacional.

“Uma lástima ver que os serviços de manutenção das escolas não estão acontecendo da maneira como deveria. Essa gestão, já no décimo quinto mês teve tempo suficiente, recursos disponíveis para que a escola estivesse pronta e preparada para iniciar as aulas”, alertou Francisco Carlos.

Já na Escola Municipal Joaquim Felício de Moura, no bairro Bom Jardim, que também precisa de serviços de manutenção e restauração, alunos e pais de alunos reclamaram  devido a falta de professores em algumas turmas.

“Os nossos alunos já foram muito prejudicados com a paralisação que aconteceu devido a pandemia. Problemas como a falta de professores no início do ano expõe ainda mais a falta de planejamento por parte da Prefeitura de Mossoró”, disse.

Durante suas visitas, o vereador visitou o prédio onde funcionou a  UEI Zezinha Gurgel Rodrigues, que se encontra em total abandono, se deteriorando, com o mato e o lixo tomando de conta.

Esse prédio, que pertence ao Governo do Estado, foi cedido ao município para instalação de um equipamento de desenvolvimento social e, depois, para instalação de uma UEI.

“Agora, o equipamento público está abandonado, com o erário público e a população sendo penalizados. É menos um serviço que está sendo ofertado. É o dinheiro do cidadão sendo mal utilizado. Sem retorno para quem mais precisa do serviço”, disse o vereador.