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Dólar, Bolsa e petróleo caem diante de riscos de inflação e Covid
FOLHAPRESS – O mercado financeiro do Brasil trabalhou nesta segunda-feira (11) sob o impacto do susto da maior inflação para março em 28 anos, revelada na última sexta (8), e que surpreendeu o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
“A gente teve um índice mais recente que foi uma surpresa”, disse a autoridade monetária.
A disparada dos preços é interpretada desde a última sexta como um sinal de juros mais altos, ameaçando inclusive o fim do ciclo do aperto monetário previsto para o próximo mês.
Isso indica a investidores estrangeiros que o país continuará oferecendo retorno vantajoso para aplicações em renda fixa.
Expectativas de continuidade da entrada do fluxo de capital estrangeiro levaram o dólar a uma baixa de 0,46% nesta sessão, fechando o dia cotado a R$ 4,6910.
No exterior, bolsas globais tiveram um novo dia de quedas generalizadas. Temores sobre os efeitos do lockdown no coração financeiro da China derrubaram os mercados na Ásia e com eles também foram para o fundo os preços das principais commodities exportadas pelo Brasil.