Cabidamente, e sem conhecimento, darei alguns pitacos sobre essa “onda” das inserções que não foram inseridas na propaganda eleitoral.

Primeiro, que em política tudo pode acontecer, até hoje, como diria o saudoso médico e ex-deputado santanense Neto Correia, “só não vi boi voando”.

No entanto, a quantidade de não divulgação da propaganda eleitoral alegada pela campanha do candidato Bolsonaro e só agora na reta final da campanha, é considerável. Ponto. 

Segundo, será que as emissoras de rádios que estão sendo acusadas de deixarem de inserir a propaganda eleitoral do candidato Bolsonaro receberam da assessoria do candidato o material para divulgar? Caso não, é um outro fato que pode surgir e desmerecer a denúncia.

Terceiro, seria essa quantidade de não inserção um motivo que provoque o desequilíbrio eleitoral? 

Quarto, e não menos importante, por qual motivo a denúncia partiu do Ministério das Comunicações e não da campanha do candidato Bolsonaro? Não ficaria claro aí o uso da máquina pública em benefício do candidato? 

Por último, acho que tudo precisa ser muito bem apurado, talvez, não se tenha tempo antes do domingo de eleição. Mas, tudo tem que ser apurado. Até mesmo se foi “cria” para se abafar o caso provocado por Roberto Jefferson.