A cidade de Angicos está de luto pela partida do cantor e compositor Zé Sanfoneiro, que faleceu no último dia 8. Nascido no sítio Pixoré, em Santana do Matos, Zé Sanfoneiro escolheu Angicos como seu lar, onde deixou uma marca indelével na cena musical local.

A notícia da perda teve uma repercussão significativa, especialmente entre os músicos, até entre os mais renomados. A comoção evidencia não apenas a qualidade artística de Zé Sanfoneiro, mas também nos faz levantar questionamentos sobre a valorização dos talentos, do ser humano em vida.

É impactante como só reconhecemos verdadeiramente alguém quando nos deixam. Precisamos repensar essa postura e enaltecer os talentos enquanto estão entre nós.

O reconhecimento póstumo, embora expressivo, desperta a reflexão sobre a importância de valorizar não apenas artistas, mas todas as categorias e classes em vida. 

Claro e justo é que não podemos esperar a ausência para reconhecer o brilho de alguém. Essa é uma lição que Zé Sanfoneiro nos deixa.

Infelizmente, a hesitação humana em reconhecer o talento alheio é uma realidade comum. Seja um “gogo de ouro” ou composições excepcionais, muitos talentos permanecem subestimados até que seja tarde demais. 

Existe a necessidade de superar essa tendência e cultivar um ambiente que valorize e celebre os feitos de cada indivíduo.

Embora a inveja talvez não tenha uma cura definitiva, que nos unamos e a memória de Zé Sanfoneiro inspire uma mudança cultural, onde o reconhecimento e a apreciação dos talentos se tornem uma prática constante, enriquecendo a vida daqueles que contribuem para o cenário cultural e artístico local.

Este é meu pensamento
Aclecivam Soares