Política
Investigação da ‘Abin paralela’ muitos indícios contra suspeitos
As decisões recentes de Alexandre de Moraes, do STF, relativas à atuação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), sugerem possíveis irregularidades, mas também deixam lacunas quanto à operacionalização da chamada “Abin paralela”.
A partir de três decisões de Moraes em um inquérito conduzido pela Polícia Federal, é possível entender parcialmente o que foi revelado até o momento, além de alguns pontos não esclarecidos pelo ministro nos despachos.
Os documentos indicam que, inicialmente, a investigação se concentrava no suposto uso ilegal do FirstMile. No entanto, em fases posteriores, o foco se ampliou para incluir relatórios e informações possivelmente produzidos a pedido do que a PF denominou “núcleo político”, onde Carlos Bolsonaro (Republicanos) é o único nome mencionado até o momento.
Vale ressaltar que as decisões de Moraes apresentam apenas partes dos pedidos da PF. Outros elementos probatórios e indícios podem estar contidos nos apêndices e nas representações do delegado encarregado do caso, mantidos sob sigilo até o momento.