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Governo quer congelar salário dos servidores públicos durante pandemia

Por em 14 de abril de 2020 às 11:00:20

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, defendeu nesta terça-feira (14) que o governo congele o salário de servidores públicos. Para ele, a medida teria um aspecto moral ao demonstrar que todos estão dando sua parcela de contribuição.

Após o agravamento da pandemia do novo coronavírus, o governo apresentou um pacote de enfrentamento da crise, que inclui a possibilidade de corte de jornadas e salários e suspensão de contratos de trabalhadores da iniciativa privada.

Até o momento, porém, nenhuma medida que afete servidores públicos foi adotada pelo Executivo."Será que está correto algumas pessoas não perderem o emprego e manterem o salário? Um país é muito mais do que aspectos econômicos. Aspectos morais são importantes. Vamos ter que olhar com muita atenção a questão do funcionalismo público. Acho que está na hora de todos darem sua contribuição", disse em videoconferência promovida pela XP Investimentos.

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PSDB publica prazos para novas Comissões Provisórias fazerem convenções cartoriais sem aglomerações

Por em 14 de abril de 2020 às 09:30:41

Como já estão suspensos todos os grandes atos de filiação e encontros partidários com aglomeração em locais fechados, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), do Rio Grande do Norte, autorizou as novas Comissões Provisórias a fazerem suas convenções cartoriais, para eleger seus diretórios. A medida também é de acordo com as recomendações das autoridades de saúde, para contenção da pandemia do novo Coronavírus no país.

As Comissões Provisórias do PSDB no Rio Grande do Norte, conforme resolução nacional tem prazo até 15 de junho de 2020, respeitando o Estatuto Partidário, que pede Edital para Convocação publicado até 15 dias antes da convenção, que deve ser cartorial.

Todas as regras estatutárias atinentes às convenções partidárias do PSDB devem ser obrigatoriamente atendidas, sob pena de ter respectiva convenção cancelada, conforme Art. 6º da Resolução CEN-PSDB nº 002/2020, assinada pelo presidente Nacional do PSDB, Bruno Araújo.

Dúvidas e informações complementares poderão ser esclarecidas na Sede do PSDB RN, Ed. Tirol Way Office, 1º Andar, Sala 105 na Av. Hermes da Fonseca, 1718 – Tirol, pelos contatos (84) 3234-8096 ou pelo WhatsApp (84) 99956-2634.

“Preocupados com essa pandemia, estamos dando sequência ao trabalho do PSDB, sem aglomerações e tudo através da internet. No interior e na capital, o partido tem colaborado com as recomendações das autoridades de saúde. O trabalho digital tem dado certo e mesmo com os prazos mantidos pela Justiça Eleitoral, estamos contribuindo para que o PSDB tenha forte atuação nos municípios e esteja representado nas próximas eleições na maior quantidade de cidades do RN”, disse Ezequiel Ferreira, presidente estadual do PSDB.


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Mandetta adota posição de enfrentamento a Bolsonaro

Por em 13 de abril de 2020 às 13:03:28

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Desde a ameaça de demissão do ministro Luiz Henrique Mandetta, na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem sido contrariado seguidas vezes pelo chefe da pasta da Saúde. O presidente, porém, tem adotado o silêncio.

Mandetta, que vê sua popularidade crescer, tem adotado postura de enfrentamento ao presidente. Desde a ameça de demissão, já questionou por que Bolsonaro não o demite e afirmou que, sem discurso unificado do governo durante a crise do novo coronavírus, o brasileiro é levado a "uma dubiedade".

Relembre, a seguir, os últimos movimentos do ministro nesse embate com presidente.

ENQUADRAMENTO

Um dia depois de ameaçar "usar a caneta" contra ministros que "viraram estrelas", Bolsonaro foi questionado por Mandetta sobre o motivo pelo qual não o demitia. A pergunta foi feita em reunião com outros ministros na segunda-feira passada (6). O presidente teria ficado em silêncio.

Ministros militares, em parte responsáveis por demover Bolsonaro da ideia de exonerar o ministro da Saúde, tentaram contornar a situação. Mandetta também questionou o motivo de sua nomeação, já que o presidente não o ouvia.

RECADOS EM DISCURSO

Após um dia inteiro de indefinição por parte do governo, naquela mesma segunda-feira (6) Mandetta anunciou que ficaria na pasta de Saúde. E deu alguns recados a Bolsonaro.

Em pelo menos dois trechos de seu pronunciamento, ele falou insistentemente no respeito à ciência, além de ter citado O Mito da Caverna, alegoria usada para ilustrar o conflito entre a ignorância e o conhecimento.

O ministro reclamou de "mais um solavanco" durante o seu trabalho e apoiou as medidas dos governadores, que se tornaram os antagonistas do presidente na crise de saúde.

CRÍTICA AO PRESIDENTE EM GOIÁS

Neste último sábado (11), após Bolsonaro se aglomerar com apoiadores em Águas Lindas de Goiás, Mandetta, que também estava na cidade e observou a multidão à distância, criticou o presidente.

"Posso recomendar, não posso viver a vida das pessoas. Pessoas que fazem uma atitude dessas hoje daqui a pouco vão ser as mesmas que vão estar lamentando", afirmou.

ENTREVISTA PARA O FANTÁSTICO

Em entrevista neste domingo (12) para o programa Fantástico, da TV Globo, Mandetta disse que brasileiro "não sabe se escuta o ministro da saúde, se escuta o presidente, quem é que ele escuta".

"Espero que essa validação dos diferentes modelos de enfrentamento dessa situação possa ser comum e que a gente possa ter uma fala única, uma fala unificada. Porque isso leva para o brasileiro uma dubiedade", afirmou.