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Um quarto dos brasileiros não vai ao oftalmologista, indica pesquisa

Por em 27 de junho de 2022 às 07:02:53

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Aconteceu no último Carnaval. O primeiro sinal veio sob a forma de pequenos pontos pretos, flutuando diante do olho direito. Mas, Alexandre Cavalcanti, 49, não deu importância. Na manhã seguinte, quando acordou, o consultor de sistemas já não enxergava praticamente nada. Bateu o pânico.

Era feriado. Do médico encontrado às pressas veio o diagnóstico: descolamento de retina. “Você pode ficar cego”, afirmava o especialista, insistindo na urgência da cirurgia. Cavalcanti decidiu arriscar e esperar pela volta de seu oftalmologista. Em 48 horas, foi operado. Hoje, completamente recuperado, se emociona ao lembrar o episódio. A angústia daqueles dias, ele sabe, poderia ter sido, se não evitada, amenizada.

Portador de alta miopia havia seis anos, Cavalcanti não fazia check-ups. “Um monte de coisa para fazer e a gente vai levando”, justifica ele. “E o que está bom, você acha que não tem problema.”

Se fosse ao oftalmologista ao menos uma vez por ano, como preconiza a medicina, Cavalcanti saberia que miopia grave é fator de risco para descolamento de retina.

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