Política

PF fecha cerco a Bolsonaro sob suspeita de golpe e ainda apura elos dele com 8/1

Por em 11 de fevereiro de 2024 às 09:08:10

Os ataques perpetrados por apoiadores de Donald Trump ao Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021 desencadearam a concepção de um inquérito sobre milícias digitais, visando, em certa medida, conter possíveis investidas golpistas de Jair Bolsonaro (PL) no Brasil.

Atualmente, o ex-presidente figura como o líder de uma organização criminosa, segundo a investigação, que teria planejado um golpe de Estado com o intuito de se manter no poder.

Durante os eventos nos Estados Unidos, a investigação brasileira ainda estava em andamento sob o nome de “inquérito dos atos antidemocráticos”, enfrentando dificuldades devido à falta de ação de Augusto Aras, o procurador-geral da República indicado por Bolsonaro.

Três anos após os ataques em solo americano, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a apreensão do passaporte do ex-presidente e buscas contra figuras proeminentes das Forças Armadas, expondo os bastidores da escalada golpista que buscava manter Bolsonaro na Presidência mesmo após a derrota nas urnas para Lula (PT).

Embora a investigação tenha enfrentado obstáculos dentro da Polícia Federal e tenha revelado excessos por parte de Moraes, como as buscas realizadas contra empresários às vésperas das eleições de 2022, é considerada o inquérito mais substancial dentre os vários conduzidos pelo ministro, todos direcionados a Bolsonaro e seus aliados.

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