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Brasileiros acreditam que homens que ficam em casa para cuidar dos filhos são “menos homem” e psicóloga defende diálogo para mudar quadro

Por em 5 de junho de 2019 às 09:13:52

Um estudo desenvolvido pelo Ipsos em parceria com o Instituto Global para a Liderança Feminina do King’s College London aponta que os brasileiros estão entre os que mais acreditam que o homem que fica em casa para cuidar dos filhos é “menos homem”. Apesar de todas as campanhas existentes em busca da igualdade de gênero essa afirmativa mostra que em se tratando de paternidade ativa o assunto ainda é um tabu para parte da sociedade brasileira.

A psicóloga do Hapvida, em João Pessoa, Danielle Azevedo, explica que o homem não deve achar que o fato de exercer a paternidade de modo a compartilhar os cuidados com o filho e/ou os afazeres domésticos o torna menos masculino. Para ela, o diálogo é o caminho para essa quebra de tabu. “É possível promover uma nova postura acerca do papel do pai dentro de uma família. Dialogar é sempre fundamental para que haja essa reconstrução da figura paterna no seio familiar”, explica.

O estudo realizado com 1.000 brasileiros, entre os dias 21 de dezembro de 2018 e 4 de janeiro de 2019 identificou que 26% acreditam nessa ideia de “menos homem”, opinião que não difere entre homens e mulheres que participaram da pesquisa. Diante de tal realidade a psicóloga afirma que culturalmente falando – de uma forma bem generalizada –, o Brasil ainda possui uma cultura machista potencializada.

“Isso está muito relacionado a própria história, patenteado à família nuclear, em que a mulher é vista como mãe, do lar e submissa. Já o homem, o pai é o provedor, o que garante o sustento da família e responsável por pagar as contas”, explica.

Apesar de existir esse pilar voltado para cultura do machismo, Danielle Azevedo acredita que tudo na vida é como o indivíduo se disponibiliza e se coloca no lugar do outro. “É preciso entender que há arestas que precisam ser trabalhadas, pois em alguns casos existe sempre a questão do que já foi experienciado por esse pai, há um contexto machista e de referências e traumas que podem estar ligados a essa questão dos cuidados, demonstração de carinho. Aí volto a afirmar que o diálogo é a válvula que ajusta toda e qualquer dificuldade”, defende.

Estímulo a igualdade de gênero – Transpor essa cultura machista é encontrar também um caminho de múltiplos benefícios para criança, tanto do ponto de vista emocional como da formação de um cidadão. Danielle acredita que a criança que tem os cuidados do pai da mesma forma que os recebe da mãe será muito beneficiada. Para a especialista, essa participação faz com que a criança entenda que os direitos são iguais, que as participações podem ser compartilhadas de forma igualitária, que será beneficiada por ambos (pai e mãe), que não vai existir essa diferenciação de gênero dentro de casa com pai ou com a mãe porque um coloca-a de castigo, enquanto o outro a beneficia com presentes.

Entretanto, a psicóloga ressalta que para mudar essa realidade ainda existente de pais distantes da rotina de cuidado dos filhos, o pai precisa querer assumir o espaço que o pertence. “Impor o desejo de querer ocupar o espaço com os cuidados com a criança é uma iniciativa que deve partir do pai, para que a atividade não seja vista como uma obrigação, mas sim, para que ela seja realizada com entrega, amor e leveza. Dessa forma, todos que compõe o ambiente familiar acabam sendo beneficiados”, conclui.

Pesquisa – O estudo citado na matéria foi divulgado no início do mês de maio e realizado em 27 países, com 18.800 entrevistados, sendo 1.000 brasileiros, entre os dias 21 de dezembro de 2018 e 4 de janeiro de 2019. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais.

O Instituto Ipsos é a terceira maior empresa de pesquisa e de inteligência de mercado do mundo. Fundada na França em 1975, a Ipsos conta hoje com 16.000 funcionários e está presente em 87 países, incluindo o Brasil.


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UNICAT dispõe de alimentação especial para crianças com APLV

Por em 4 de junho de 2019 às 11:48:14

Se a criança tem até 2 anos e tem alergia a proteína do leite de vaca (APLV), a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (UNICAT) dispõe de fórmulas especiais para os pacientes com essa doença, que não moram em Natal. Para quem reside na capital o cadastro é feito no Centro de Saúde do Alecrim.

Porém antes de procurar a Unicat, a criança deve passar por uma avaliação clínica com um médico gastropediátrico no Hospital de Pediatria da UFRN (Hosped), que fica por trás da Maternidade Januário Cicco. Com o laudo do médico em mãos, o responsável deve procurar a Unicat para fazer um cadastro, levando também: cópia da certidão de nascimento da criança, cópia do cartão do SUS, cópia do comprovante de residência no nome do pai ou da mãe  e cópia do documento de identificação do pai ou da mãe.

Outra Unidade que faz a avaliação  de criança com APLV é o Hospital Maria Alice, localizado na Zona Norte, no Ambulatório de Alergia Alimentar, que além da avaliação, faz o cadastro e entrega as fórmulas, não precisando que o responsável pelo paciente se desloque até a UNICAT.

Segundo a nutricionista da Unicat, Tathianne Cortez,  a alimentação é disponibilizada apenas para as crianças com APLV e não para quem tem intolerância a lactose, que são situações clínicas diferentes. “A alergia ao leite de vaca é uma reação do sistema imunológico à proteína do leite, já a intolerância à lactose é decorrente da falta ou diminuição de enzimas intestinais que digerem o açúcar do leite”.


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São Miguel do Gostoso será palco do espetáculo “Auto de Santiago: Discípulo da Liberdade

Por em 4 de junho de 2019 às 07:35:35

São Miguel do Gostoso, no litoral norte do Rio Grande do Norte, além de belas praias e uma variada gastronomia reserva um fantástico repertório de espetáculos ao ar livre, tradicionais da cidade. O próximo será o Auto de Santiago: Discípulo da Liberdade, que acontece nos dias 25 e 26 de julho na Praia da Xêpa, a partir das 20h.

O espetáculo é baseado na história do discípulo e na experiência dos peregrinos que realizam o Caminho de Santiago na Espanha, descrito no livro O Diário de Um Mago, do escritor Paulo Coelho, Legenda Áurea de Tiago Voragine (1260) entre outros testemunhos. Os Caminhos de Santiago são os percursos dos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o século IX para venerar as relíquias do apóstolo Santiago Maior, cujo suposto sepulcro se encontra na catedral de Santiago de Compostela.

"É uma peça única, criada e produzida por jovens de São Miguel do Gostoso, que pretende mostrar a missão evangelizadora de libertação de São Tiago" - Ricardo André, produtor.

O evento tem a realização do Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania (CDHEC) e da Guajirú Produções e é financiado por meio de doações em conta corrente especifica: BANCO DO BRASIL (001) - Conta Corrente: 27.021-0 – Ag. 3525-4.

SERVIÇO:

Auto de Santiago: Discípulo da Liberdade

Local: Praia da Xêpa - São Miguel do Gostoso/RN

Data: 25 e 26 de Julho

Horário: 20h